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15 de junho de 2020

CPQD e aceleradora E-volve têm proposta selecionada em programa do MCTIC para acelerar a inovação com IA

Acelerar a evolução tecnológica em áreas consideradas prioritárias – agronegócio, saúde, indústria e cidades inteligentes – por meio do desenvolvimento de soluções de impacto baseadas em Inteligência Artificial (IA) e em inovação aberta. Esse é o objetivo do Programa IA² MCTIC, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações com o apoio da Softex, para o qual a proposta apresentada pela parceria entre o CPQD e a aceleradora E-volve foi selecionada.

Dividido em quatro fases, o programa do MCTIC e Softex envolve todo o ecossistema de inovação do país: empresas interessadas em testar tecnologias de IA para resolver desafios reais do seu negócio (chamadas de empresas âncoras), aceleradoras, instituições de pesquisa da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (ICTs) e, ainda, startups, grupos de pesquisa e empresas de TI que serão responsáveis pela execução dos projetos de P&D – com o apoio e orientação das ICTs e aceleradoras. A intenção é financiar até 30 projetos de pesquisa e desenvolvimento de soluções baseadas em IA, nas quatro áreas prioritárias, orçados em até R$ 500 mil cada um.

“Com abrangência nacional, esse novo programa permitirá promover a aceleração tecnológica por meio de soluções que incorporem Inteligência Artificial, uma tecnologia cada vez mais presente no mundo e considerada uma das maiores promessas para o futuro da humanidade e, também, das empresas”, afirma Ruben Delgado, presidente da Softex. “Dessa forma, esperamos ampliar a internacionalização das tecnologias brasileiras, bem como aumentar a competitividade, a inovação e eficiência do setor produtivo nacional”, acrescenta.

Para Paulo Curado, diretor de Inovação do CPQD, essa é uma nova forma de fazer inovação no país, utilizando como base uma tecnologia de ponta – como a Inteligência Artificial – e envolvendo os diversos atores que compõem esse ecossistema. “Esse programa vem ao encontro de duas apostas nas quais o CPQD já vem trabalhando há algum tempo: IA e inovação aberta”, enfatiza Curado.

A parceria com a aceleradora E-volve, que tem sede em Campinas e atua junto a uma rede expressiva de startups, é uma das mais recentes firmadas pelo CPQD dentro da estratégia de inovação aberta. “Ao unir nossa experiência no mercado de startups e de inovação na indústria com o conhecimento tecnológico do CPQD, pretendemos nos tornar um agente completo de transformação digital no ecossistema de inovação brasileiro”, destaca Diego Rondon, co-founder da E-volve. “Com isso, queremos trazer novamente para Campinas o protagonismo em inovação no país”, acrescenta.

Na primeira fase, o Programa IA² MCTIC realizou o cadastro e seleção dos ICTs e aceleradoras, por meio de edital que teve o resultado divulgado no dia 3 de junho. A proposta do CPQD e E-volve foi uma das 13 selecionadas nessa etapa. Na segunda fase, atualmente em andamento, serão selecionadas as startups, grupos de pesquisa e empresas de tecnologia interessadas em desenvolver soluções dentro do programa. Nas fases seguintes, serão escolhidas as empresas âncoras e os projetos que receberão os aportes para serem desenvolvidos.1530

Mais informações sobre o Programa IA² MCTIC estão disponíveis em http://softex.br/iamctic/

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