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7 de fevereiro de 2024

Novo projeto desenvolvido no CPQD prepara o futuro das redes de comunicação óptica

Redes de transporte, acesso e infraestrutura para redes móveis 5G e 6G estão no foco do projeto, que conta com recursos do FUNTTEL/Finep

Rosa Sposito/Pimenta Comunicação

Levar conectividade de qualidade para parcelas da população ainda sem acesso (ou com acesso limitado) à internet e, ao mesmo tempo, preparar a infraestrutura para as novas gerações de redes ópticas, de transporte e acesso, e para suportar aplicações avançadas – por exemplo, de realidade aumentada e metaverso. Esses são alguns dos principais objetivos do projeto ROTA-x – Redes Ópticas de Transporte, Acesso e xHaul do Futuro, que começou a ser desenvolvido pelo CPQD com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério das Comunicações, e da Finep. 

Com duração de três anos, o projeto faz parte do Plano de Aplicação de Recursos (PAR) do FUNTTEL no período 2023-2025 e tem orçamento total previsto em R$ 12,1 milhões. Seu cronograma inclui a realização de testes experimentais preliminares em laboratório, o desenvolvimento de dispositivos ópticos e a validação, por meio de provas de conceito em parceria com operadoras de telecomunicações e provedores de internet.

“Na área de redes ópticas de transporte, o objetivo é desenvolver tecnologias para suportar enlaces de alta capacidade, alinhadas a padrões internacionais de aplicação, como 400ZR e 800ZR”, afirma Rafael Figueiredo, da área de Soluções em Conectividade do CPQD. “Para redes de acesso, serão desenvolvidas tecnologias para geração, multiplexação, transmissão e recepção de sinais ópticos em redes passivas com capacidade de, no mínimo, 50 Gbps”, acrescenta.

Além disso, o projeto prevê o desenvolvimento de tecnologias para convergência entre redes ópticas e sem fio, visando prover infraestrutura para redes móveis (xHaul) 5G e, no futuro, 6G. Outro resultado previsto é a realização de provas de conceito integrando a camada física e os planos de controle, em redes definidas por software, com virtualização e elementos desagregados e interoperáveis.

Entre os impactos do projeto, destacam-se o aumento da capacidade e melhora da infraestrutura das redes ópticas, com ampliação do acesso à internet de qualidade. Do ponto de vista social, isso significa conectividade de qualidade em regiões situadas fora  dos grandes centros urbanos para dar suporte a serviços avançados, como telemedicina e educação a distância.

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